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sábado, 3 de dezembro de 2011

O espelho da cidade de aparências (Júlio Costa)

Este é um texto que escrevi em 2005, mas só agora publico, tem a ver com a cidade onde eu nasci, uma cidade linda por natureza, mas que tristemente é composta por pessoas nem tão belas assim...

O espelho da Cidade de Aparências ( Julio Costa)

A aparência da cidade Flor, a dor que Floriano causou. Os tiros que o tirano plantou, na cidade embalagem pra viagem.
Sou porta voz do vento e o tempo encarregou-se de devolver os restos de comida aos "Senhores de Engenho"
A cidade narcisista que se espelha na Lagoa e morre pela boca, sem virar flor.
Todos os telhados são de vidro, todos importados, inadimplentes, são mendigos.
Cuidado com os que tem o microfone!
Cuidado com os que escrevem nos Jornais!
Coitados! Copiando frases feitas, se passando por grandes homens!
Ainda se dizem abençoados por Deus...Deus tem que ouvir cada coisa!!
Cidade patética, que come suas próprias entranhas fechando o ciclo de sua ignorância...
Cidade de aparências se esconde nas queimas de arquivo, onde a grande rede pesca homens, sonhos e sentidos!
Tudo que posso fazer é rir, da cidade Florida de aparências...
A velocidade qui também mata e o dinheiro aqui também compra a liberdade,,,
Na cidade de pessoas sem consciência que são simplesmente imagens refletidas num espelho de aparências.

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